A sindactilia é uma doença rara, que acomete tanto os dedos das mãos e pés, caracterizada por uma má formação congênita. Na patologia, que acomete mais homens do que mulheres, seu principal sintoma é a junção entre os dedos, como se uma cola estivesse entre as estruturas.
Dividido em dois tipos, a sindactilia é classificada em:
Sem uma causa devidamente explorada, a sindactilia tem a sua formação desde formato embrionário, quando o corpo ainda está se desenvolvendo durante a gestação, se caracterizando por anomalias genéticas e hereditárias, sem envolver quaisquer tipos de fatores externos.
Todavia, a doença está correlacionada com outras patologias, sendo comum em pacientes que desenvolvem a Síndrome de Apert, na qual o crânio é sofre anomalias ósseas e tem seu formato distorcido. Além disso, pacientes com a Síndrome de Carpenter, caracterizada pelo achatamento encefálico, também são acometidos pela sindactilia. Vale ressaltar também que a sindactilia, juntamente com as outras síndromes citadas, se desencadeiam por anomalias genéticas, no entanto, a patologia pode desenvolver-se sem a presença de tais síndromes.
Os principais sintomas são a junção de um ou mais dedos, sejam eles das mãos ou dos pés. Por conta de tal aglomeração entre os dedos, o paciente também pode apresentar dificuldades para caminhar ou manusear objetos, sendo necessária a intervenção cirúrgica em casos onde a sindactilia prejudica em tal nível.
Por ser uma anomalia de origem genética, já é possível identificar a sindactilia durante o ultrassom ainda na gestação. O desenvolvimento do embrião, ainda na barriga da mãe, desenvolve a má formação entre a sexta e oitava semana, o que facilita o diagnóstico prematuro a partir dos três meses.
O tratamento para a sindactilia é possível somente pela intervenção cirúrgica. Por ser uma anomalia que pode ser detectada ainda durante a gestação, a operação pode ser feita a partir dos três meses de idade da criança para evitar que um mau desenvolvimento motor ocorra na formação do paciente. Nos pés a maioria dos casos são avaliados e em casos onde a anormalidade não se mostra comprometer a mobilidade para caminhar ou correr, a anomalia é mantida sem que afete a vida natural do paciente.
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